domingo, 7 de novembro de 2010

SILVA FILHO: DILMA E BARAK OBAMA – SUAS GLÓRIAS E DECADÊNCIAS

Depois de surgir Barak Obama pelo partido dos democratas americano, como uma força real na democracia, acordando sonhos e pesadelos de milhões de americanos, viu seu partido ir ao abismo nas eleições legislativas, sendo derrotadas pela maioria conservadora do ex-presidente Bush e companhia, a crise financeira foi a vilã, uma semana após o Brasil eleger a primeira mulher brasileira Presidente da República. Dilma Rousselff já mostrara que para sair vitorioso de uma eleição, além de simpatia e âncora, precisava se aproximar daquilo que não é convincente ao eleitor. Alianças diabólicas em plena campanha, tendo apoio de supostos candidatos com vestes manchadas de corrupção e algo genérico; manipulação da lei ficha-limpa, beneficiando a quem necessariamente não deveria postular um cargo político. Tudo isso fez de Dilma a grande vitoriosa nas eleições 2010. É torcer para que estas alianças inconvenientes não comprometam o governo da Presidenta Dilma, com CPIs e escândalos. Obama desta vez não teve o apoio da mocidade americana, Dilma apoiou-se nos sonhos de milhares de brasileiros por dias melhores; é claro, sem marolinhas. A esperança em Dilma é que ela possa antes de tudo distanciar daquilo que não é compatível com a moral do povo brasileiro, bem longe de políticos cujo passado recente não condiz com uma conduta respeitosa, que não sabem conviver com a liberdade de expressão, que não se enquadram na lei ficha-limpa. A Presidenta Dilma já vivencia uma crise, será que terá coragem de adotá-la, sem considerar a ética na política? Tomara que a decadência moral pregada nas eleições 2010 no Brasil não se realize no governo das novidades e surpresas. Cedo eu venho diz o eleitor legislativo, não dormiremos a mercê da imoralidade, de escândalos, diz o eleitor.

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