quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Rock in Rio por um mundo melhor


Em 10 anos foram mais de cinco milhões de euros investidos em projetos sociais e ambientais


Além de proporcionar diversão para milhões de pessoas, o Rock in Rio confia na força da sua marca e em seu poder de atração para tornar sonhos em realidade. Há 10 anos, o Rock in Rio assumiu a responsabilidade de também ser um veículo de comunicação para causas socioambientais com a criação do projeto social Por Um Mundo Melhor. Com a doação de até 5% provenientes das vendas de bilhetes, já foram investidos mais de cinco milhões de euros, que beneficiaram milhares de pessoas no Brasil, em Portugal, na Espanha e em diversos outros países.
Logo no primeiro ano da iniciativa, com a edição do Rock in Rio 2001, foi possível construir 70 salas de aula que permitiram que 3.200 jovens brasileiros terminassem os seus estudos. Com o apoio da Unesco, ainda foram desenvolvidos 28 projetos educativos por todo o território nacional. Em 2004 e 2006, já em solo europeu, o Rock in Rio-Lisboa arrecadou 1,2 milhão de euros, destinados a instituições de auxílio à infância de Portugal, através da SIC Esperança, e de mais 43 países, através da Plan International/Childreach.
O viés sustentável também tem tido papel fundamental no conceito de ações do Rock in Rio. Por entender que a temática das alterações climáticas é um tema urgente, o compromisso de contabilizar e compensar 100% das emissões do CO2 foi assumido pelos organizadores a partir de 2006 e é um padrão seguido em todas as edições realizadas, e nas que virão. Neste ano, foi criada a Floresta Rock in Rio, na Tapada Militar de Mafra, em Portugal, onde foram plantadas cerca de 19 mil árvores para compensar as 3.888 toneladas de gases com efeito de estufa produzidos durante o evento. Na ocasião, em conjunto com o Ministério dos Transportes, houve incentivo para a utilização de transportes públicos durante os dias de festa.
Além disso, foi a partir de 2008 que o Rock in Rio-Lisboa passou a ser um evento 100% reciclável. Ou seja, todos os resíduos de embalagens (plásticos, vidros, latas etc) foram recolhidos e reaproveitados. Um Manual de Boas Práticas do Rock in Rio foi implementado, com direito a promoção do concurso para fornecedor e operador de stand mais sustentável. E assim o Rock in Rio foi capaz de envolver patrocinadores, parceiros, fornecedores e concessionários de espaços no desafio da implementação de medidas ambiciosas de redução de emissão de CO2. Nesta edição, a organização também desenvolveu uma iniciativa audaciosa, o Rock in Rio Escola Solar, que em parceria com empresas locais equipou cerca de 40 escolas com 760 painéis fotovoltaicos. Mais de 562 mil euros foram investidos na redução e compensação de emissões de gases e em painéis solares. Nos próximos 15 anos, a energia gerada por esses painéis será vendida e sua renda revertida para ações de solidariedade. A originalidade do projeto foi reconhecida com o primeiro lugar da categoria “Juventude” no Energy Globe Awards 2009, tendo concorrido com mais de 800 trabalhos de 111 países. A verba de 10 mil euros arrecadada com prêmio foi doada a entidades de solidariedade social portuguesas, selecionadas pela SIC Esperança.
Em 2010, quando foi sucesso em Lisboa pela quarta vez, o evento lançou mais um novo desafio a toda comunidade portuguesa: o prêmio Rock in Rio Atitude Sustentável, que com a colaboração de notáveis da sociedade portuguesa, entre os quais o Dr. Jorge Sampaio (antigo Presidente da República Portuguesa), premiou indivíduos, entidades e empresas que contribuem de forma pró-ativa para a sustentabilidade do país.
Neste mesmo ano, já em Madri, a experiência iniciada em 2008 foi repetida e o Rock in Rio investiu cerca de 1,3 milhão de euros no plantio de árvores, no Projeto Carbono Zero, em ações de conscientização sobre as alterações climáticas e na oferta gratuita de transporte público.
[ Fonte: Site Oficial ]

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