Bullying é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo incapaz de se defender.
Semanas atrás eu fiz um comentário que rendeu certa polêmica na minha sala de aula: “O bullying não é realmente vilão da história”, colegas distorceram o comentário dizendo que eu era a favor da prática e dizendo que eu era má, mas o caso é que hoje em dia toda e qualquer culpa é atribuída ao bullying sem pensar duas vezes.
O bullying, apesar de ser um termo relativamente novo, é uma pratica existente desde o início da convivência social humana.
Usar do bullying como uma desculpa para verdadeiras tragédias me soa como falta de argumento, falta de explicação concreta para determinadas ações.
“Ah, Jowbah, mas Eric Harris, Dylan Kebold e Wellington Menezes só fizeram o que fizeram porque sofriam bullying na escola”. Não, caro colega, eu realmente não consigo achar um motivo sólido para te dar, um que justifique sair por aí matando colegas de escola, mas posso dizer que incluem diversos fatores, até maiores do que o bullying.
“Eles tinham problemas, que somados ao bullying o fizeram reagiram dessa forma”. Todo mundo tem problemas, todo mundo passa por situações difíceis, e nem por isso “todo mundo” sai matando por ai.
Não estou dizendo que acho bacana esse tipo de violência, só não vejo o bullying como o culpado por tudo.
Há pessoas que usam as “brincadeiras” como um impulso, há pessoas que ficam tristes e há pessoas que ficam mais fortes com isso. Sempre terá alguém para falar do seu peso, sua roupa, seu cabelo, seu jeito e dos seus gostos, a questão é como você irá reagir a isso.
Bill Gates, Gisele Bundchen, Steven Spielberg, Madonna, Kate Winslet, Michael Phelps, EU e outros milhões de nomes conhecidos ou não já sofreram bullying, passaram por isso e continuaram vivendo. Somos todos sobreviventes de algo.
Fonte: Muita Pimenta
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