RIO - James Hetfield se apresentou para uma das plateias mais difíceis de sua vida nesta semana. O cantor e guitarrista do Metallica foi indicado ao Hall da Fama do colégio Downey, na Califórnia, onde cumpriu parte do ensino médio, e fez um discurso meio constrangido admitindo que ele "odiava a escola, literalmente" e se "escondia o máximo possível em sua música e ouvindo música". O rockstar, no entanto, apontou sua história de vida como uma prova "da capacidade dos desajustados de alcançar seus sonhos, mas de uma forma diferente".
"Eu aparecia nas aulas para conseguir as notas, apenas para passar, mas realmente não me identificava com ninguém. Então estar de volta aqui é surreal", diz Hetfield, com uma sinceridade desconcertante.
O jovem rebelde que ajudou a criar o thrash metal, um dos estilos mais extremos do rock, e iniciou a carreira com um disco chamado "Kill 'em all", afirmou que era um "desajustado, que não se encaixava e não queria se encaixar". Ele descreveu a escola como "tmepos difíceis", revelando que seu pai havia deixado a família quando ele tinha 13 anos e a mãe morreu quando ele completou 16. Hetfield então teve de mudar de colégio, para outro onde seu irmão mais velho estudava.
"Não foi a melhor época, mas a música foi uma salvação. Pude entrar na cabeça e nos discos de outras pessoas. Em vez de ficar no colégio eu ia para casa praticar guitarra".
Alguém na plateia gravou o discurso de Hetfield. Clique aqui para assistir no YouTube, em inglês.
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