terça-feira, 7 de junho de 2011

Megadeth: "Nós éramos os reais bad boys", diz Mustaine


Em entrevista ao BraveWords.com, Dave Mustaine comentou o relançamento comemorativo de 25 anos do álbum Peace Sells... But Who’s Buying? Confira um trecho do bate-papo.
O que Peace Sells... significava para a banda na época do lançamento?
Quando começamos o Megadeth não sabíamos quanto tempo ia durar. David Ellefson e eu fizemos um juramento: se a banda não desse certo, iríamos nos algemar a um poste de luz e cometer suicídio com uma granada. Era muito imaginativo para aqueles tempos, mas olhando para trás, não acho que era muito esperto. Fico feliz que tenhamos conseguido, pois éramos tão pobres que não conseguiríamos ter comprado uma granada.
Muitas bandas estavam na cena de Los Angeles à época, incluindo W.A.S.P., Mötley Crüe e Ratt. Todos se proclamando os bad boys, quando alguns não eram. Nunca erguemos essa bandeira, mas de uma coisa tenho certeza: nós éramos os verdadeiros bad boys. Lembro a festa de lançamento de Peace Sells..., quando alugamos duas limusines e quando acabou fui pegar uma para voltar pra casa e elas tinham ido embora.
Quando perguntei onde elas estavam, Chris Poland, nosso guitarrista, disse que a sua namorada tinha se mandado com uma, discutimos e eu lhe dei um chute na cara. Era assim que as coisas funcionavam. Quando as pessoas diziam que éramos perigoso, significava que éramos muito perigosos.
Você acha que em algum ponto da carreira voltará a tocar “The Conjuring” (N.R.: Mustaine se recusa a cantar essa faixa deivido ao conteúdo de sua letra)?
Sim, é claro. Posso mudar de idéia. É como funciona ao cozinhar, se você está em dúvida sobre colocar algum ingrediente, deixe-o de fora. Decidi me proteger, pois sendo uma pessoa espiritualizada, isso teria um efeito duradouro em mim. Experimentei magia negra, bruxaria, li a Bíblia Satânica, joguei feitiços em pessoas e realmente esculhambei minha vida. Então, quando optei por não tocá-la mais, tinha uma boa razão.
Matéria original: Blog Van do Halen

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