domingo, 25 de setembro de 2011

Casos de alergias respiratórias não param de crescer. Saiba como evitá-las


Aumento na incidência de alergia na população está relacionada a várias hipóteses. Mas é possível evitá-la com mudanças simples dentro de casa e usando produtos alternativos, que não possuem substâncias alergênicas

Alergia: tempo seco e poluição pioram as alergias respiratórias


No começo de setembro, no dia 5, a cidade de São Paulo registrou o dia mais seco do ano. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a umidade relativa do ar era de apenas 15% — é decretado estado de alerta caso esteja entre 12% e 20%. Muita gente provavelmente nem tomou conhecimento do fato, mas talvez tenha enfrentado os sintomas típicos de dias assim: coceira nos olhos, nariz escorrendo e espirros seguidos. Embora comuns, as alergias respiratórias são sorrateiras, e podem ser causadas por vários motivos.
No Brasil, estima-se que 30% da população tenha algum tipo de alergia. De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai), a rinite atinge 30% e a asma 10% das pessoas. Nos Estados Unidos, a alergia é a quinta doença crônica mais prevalente em todas as idades e a terceira mais comum em crianças. "Estudos mostram que há um crescimento no aparecimento de todos os tipos de alergias no mundo todo", disse ao site de VEJA Rachel Miller, professora de Medicina e Ciências Ambientais de Saúde da Universidade Columbia, em Nova York. Em 1980, somente 10% da população ocidental sofriam de alergias. Hoje, o número é três vezes maior. E, de acordo com previsões da Rede Global de Alergia e Asma (Galen), metade da população da Europa vai sofrer de algum tipo de alergia até 2015.
Não se sabe exatamente por que esse crescimento está ocorrendo. Especialistas em alergia levantam diversas hipóteses para explicar o avanço das doenças alérgicas. "A poluição, a industrialização, hábitos de vida e até alguns medicamentos podem estar propiciando o aparecimento da alergia", diz Fábio Morato Castro, vice-presidente da Asbai.
"O aquecimento global pode ser uma das possíveis razões do aumento do número de pacientes com alergias e da piora dos sintomas", afirma Michael Blaiss, ex-presidente do American College of Allergy, Asthma and Immunology (Acaai). Em alguns países, as mudanças no clima são responsáveis pela antecipação e por estações de polinização mais duradouras – o que também causa alergia. No Brasil, problemas em decorrência do pólen ocorrem mais na região Sul do país. (continue lendo a reportagem)



Fonte: Veja Abril

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