Ou a aposta mais certa de todas: Ozzy e Black Sabbath. Não importa que você ache que Ozzy tenha perdido seu apelo desde que ele se tornou mais um dos poodles de Sharon. Coloque-o no mesmo palco que Tony, Geezer e Bill e você terá uma bela duma fatia de história do rock, e um dos melhores enchedores de estádio que ainda levam a coisa sem se matarem ou saírem no meio do acordo.
O que isso significa, a longo prazo? Quem serão os cabeças de elenco de amanhã? O Muse irá ficar com o cargo? O Mars Volta pode transcender o relativo status de cult que têm? Será que só o que nos sobrará pra pular na lama são coisas como Kings of Leon? Por favor, deus livre-nos desse mal.
Falando sério, o que vai acontecer quando os verdadeiros gigantes do rock finalmente se forem? E não vamos nos enganar, eles vão embora logo logo (Lemmy completa 66 anos esse ano; Ozzy e Alice têm 63; Brian Johnson 64; David Coverdale 60; até mesmo os membros do Iron Maiden estão na metade dos 50). Eu dou mais cinco anos no máximo, 10 no caso do Maiden e do Leppard.
E daí, o que vai acontecer? Bem, eu vou lhes dizer: os festivais gigantes de rock se irão com eles. Ah, sim, haverão eventos musicais ao ar livre. Elencos com vários grupos, mas com vários co-cabeças de elenco, espalhados ao longo de muitos palcos e sites na internet. Mas nunca mais haverá quase 120.000 pessoas marchando juntas na mesma colina, ao mesmo tempo como houve para ver o Iron Maiden em Donington em 1988.
A frase: ‘última chance de ver’. Da próxima vez que você pensar quem é que você considera a maior banda de rock do mundo, lembre-se dessas palavras.”
Fonte Whiplash!
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