Mas a finalidade não é essa? Paul é um daqueles raros artistas com os quais as pessoas podem de fato conversar «ou tweetar, comentar, ou mandar mensagens instantâneas», o que é mais do que muitas pessoas conseguem. “Eu sou odiado por muitos no meu tipo de música, e isso faz com que eu me sinta bem-sucedido,” disse Dwid Hellion da Holy Terror Records e da banda Integrity.
E vamos encarar isso de frente, os disseminadores do ódio são os que mais se manifestam, e tendem a sufocar aqueles que de fato apreciam o trabalho. “As pessoas só tem coragem de fazê-lo pela internet,” disse Beth Bogart, que se descreve como uma ‘artista espalhafatosa do entretenimento’ no grupo Hunx and His Punx. “Isso vem de pessoas que estão na internet 17 horas por dia.”
Há o outro lado. As mesmas plataformas que estão aumentando o ódio também estão possibilitando muita colaboração e feedback construtivo. Basta olhar no SoundCloud, que habilita feedback e colaborações instantâneos, geralmente do tipo construtivo.
Assim, há apenas honestidade na forma de feedback negativo, o que pode ser imensamente valioso – se o artista aguentar. “Isso não é odiar, é ter uma opinião,” disse Sacha Jenkins, editora de música da revista estadunidense Vibe. Você acha que aguenta?
Fonte: Whiplash!
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