domingo, 20 de setembro de 2015

Notícia: Rock In Rio explica falha no som durante o show do Metallica

A banda Metallica interrompeu seu show no Rock in Rio na madrugada deste domingo (20) após uma falha de som durante a música "Ride the lightning". A banda chegou a sair do palco por cerca de cinco minutos, mas voltou após o problema ter sido resolvido e tocou "The unforgiven".


O festival publicou um comunicado oficial sobre o incidente: "A organização do Rock in Rio informa que a parada do som no show da banda Metallica ocorreu pela desconexão da linha de saída de som entre a mesa da banda e a do festival".

Em sua oitava participação no Rock in Rio – a terceira levando-se em conta apenas as edições no Brasil –, o Metallica fez o de sempre: um show seguro.


Sem disco de inéditas desde 2008, o quarteto tem pouco a fazer a não ser mudar a ordem e a presença de músicas antigas para não se repetir entre uma aparição e outra no evento. Os fãs parecem ter aprovados na plateia - e atrás do palco, caso dos membros do fã-clube que foram sorteados para ver mais de perto.


Foi justamente durante uma das mais conhecidas, "Ride the lightning", logo no começo do set, que ocorreu a interrupção forçada. O cantor e guitarrista James Hetfield chegou a deixar o Palco Mundo. Mas ele retornou após alguns minutos, e a banda tocou na sequência "The unforgiven", que rendeu coro do público. Gritos contra a presidente Dilma chegaram a ser entoados em alguns pontos da plateia, mas não duraram muito.


O inconveniente não pareceu prejudicar o humor de Hetfield. Que fez piada com o cheiro dos fãs. "Bonitos, mas cheirosos não", comentou. Depois, tentou corrigir: "Acho que sou eu". Em outro discurso, no final do show, Lars disse que esse show tinha sido o mais legal no Rock in Rio. Até isso foi repetido, já que em 2013 ele disse a mesma coisa.


Dentro das limitadas possibilidades de se diferenciar de si mesmo, o Metallica propôs algumas inovações discretas - não exatamente novidades, mas material "requentado" e rearranjado. Embora esteja aparecendo nos shows da banda neste ano,  "King nothing", jamais havia sido ouvida em um Rock in Rio no Brasil.


Vale o mesmo para "Turn the page", cover de Bob Seger, inédita na versão brasileira do festival. Foi uma boa versão, mesmo sem ter levantanado o público. O caso principal: "Frayed ends of sanity", de 1988, uma raridade nas apresentações do Metallica. Mesmo muito antiga, só começou a ser tocada ao vivo recentemente.


Rolaram músicas de todos os álbuns, exceto o controverso "St. Anger", de 2003. Do "Black Album", sucesso estrondoso de vendas, vieram cinco faixas, a maior presença.


O resgate de uma ou outra música do passado, junto das obrigatórias e certeiras, é uma formas de a banda tentar renovar um show sem novidades. O efeito colateral é que, às vezes, as "ousadias" entregam que o baterista Lars Ulrich está bem longe da velha boa forma. Não chega a comprometer a banda, mas entrega certa falta de esmero. O diagnóstico vale também para "Sad but true", com um Lars um pouco preguiçoso. Triste, mas verdade.


Fonte: G1

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