James Anderson, da Universidade de Sitling do Reino Unido, principal autor de uma das pesquisas publicadas na revista americana Current Biology explicou sobre a consciência da morte.
- Vários fenômenos foram considerados em um ou outro momento separando o homem das outras espécies, como a capacidade de raciocinar, de falar ou de utilizar ferramentas e a consciência de si mesmo, antes de a ciência demonstrar que essas divisões são, na realidade, mais relativas. A consciência da morte é um desses fenômenos psicológicos atribuídos durante um longo tempo somente aos humanos.
O pesquisador conta que os resultados foram surpreendentes.
- As observações que temos feito em chimpanzés relacionando a perda de seu par e nos últimos momentos de vida, indicam que eles têm muita consciência da morte e, provavelmente, de maneira muito mais desenvolvida do que se suspeitava.
O estudo descreve as últimas horas e a morte de uma chimpanzé fêmea de idade avançada, que vivia em um pequeno grupo de primatas numa reserva na Escócia. Todos esses momentos foram filmados.
Nos dias que precederam a morte da fêmea, o grupo esteve muito silencioso e com a atenção concentrada nela, segundo Anderson. Muito pouco tempo antes de morrer, seus companheiros fizeram muito carinho e a enfeitaram.
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