Treze pessoas morreram e 16 ficaram feridas quando soldados do batalhão  de paraquedistas britânicos abriram fogo contra civis, em Derry, na  Irlanda do Norte. As vítimas faziam uma manifestação pacífica contra a  prisão sumária de suspeitos de terrorismo. Os incidentes começaram no  Guild Hall onde manifestantes católicos haviam se reunido, desobedecendo   pelo segundo dia consecutivo a ordem do governo que proibia os  protestos. A ação das tropas inglesas resultou no maior número de mortos  desde o início da intervenção na Irlanda do Norte, em 1969. O general  Robert Ford, comandante das tropas terrestres inglesas, disse que os  soldados foram recebidos a tiros pelos manifestantes. A versão foi  desmentida por testemunhas e por um porta-voz do Exército Republicano  Irlandês (IRA), que prometeu uma vingança implacável contra os  agressores. Depois do episódio, o IRA dividiu-se em duas frentes de  luta: Uma que acreditava no movimento político e na participação nos  parlamentos de Londres, Dublin e Belfast, e outra, que optou por  continuar a luta armada.
A tragédia ficou conhecida como Domingo Sangrento e desencadeou uma onda de atentados na Irlanda e na Inglaterra, comandados pelo braço armado do IRA. Em função da chacina, o Exército Republicano Irlandês arregimentou um grande número de voluntários entre os jovens católicos da Irlanda do Norte.
Em represália ao massacre, o IRA convocou uma greve geral cujo apelo foi atendido por 90% da população. Milhares de pessoas saíram às ruas sob uma forte tempestade de neve para atirar pedras, explodir bombas, incendiar veículos e arrancar barricadas feitas pela polícia. Dois policiais foram feridos por franco-atiradores.
Militantes fazem greve de fome
Os militantes do IRA presos em 1981 iniciaram uma série de greves de fome. Bobby Sands foi o primeiro a morrer depois de ficar mais de dois meses sem receber alimento algum. Ele tornou-se um símbolo e mártir da luta da minoria católica contra o domínio inglês. Outros nove presos católicos também morreram em greve de fome. De 1969 a 1982, a disputa causou mais de 2 mil mortes, na maioria de civis. Depois de várias tentativas de cessar-fogo, o IRA depôs as armas em julho de 2005, sem contudo conseguir os seu objetivo de independência da Irlanda do Norte, que continuou a fazer parte do Reino Unido.
A tragédia ficou conhecida como Domingo Sangrento e desencadeou uma onda de atentados na Irlanda e na Inglaterra, comandados pelo braço armado do IRA. Em função da chacina, o Exército Republicano Irlandês arregimentou um grande número de voluntários entre os jovens católicos da Irlanda do Norte.
Em represália ao massacre, o IRA convocou uma greve geral cujo apelo foi atendido por 90% da população. Milhares de pessoas saíram às ruas sob uma forte tempestade de neve para atirar pedras, explodir bombas, incendiar veículos e arrancar barricadas feitas pela polícia. Dois policiais foram feridos por franco-atiradores.
Militantes fazem greve de fome
Os militantes do IRA presos em 1981 iniciaram uma série de greves de fome. Bobby Sands foi o primeiro a morrer depois de ficar mais de dois meses sem receber alimento algum. Ele tornou-se um símbolo e mártir da luta da minoria católica contra o domínio inglês. Outros nove presos católicos também morreram em greve de fome. De 1969 a 1982, a disputa causou mais de 2 mil mortes, na maioria de civis. Depois de várias tentativas de cessar-fogo, o IRA depôs as armas em julho de 2005, sem contudo conseguir os seu objetivo de independência da Irlanda do Norte, que continuou a fazer parte do Reino Unido.
 Fonte: Jornal do Brasil
 
 
 
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