domingo, 17 de abril de 2011

Games de Outras Épocas - Parte 2


A história por trás desse jogo – que deu início a toda uma era, influenciando diversas outras produções – é enorme e está espalhada pela rede. Então, vou me ater a fatos pessoais, pois Final Fight foi o jogo que corrompeu a minha vida e fez com que eu virasse um fanático por videogames. Tardes e mais tardes nos fliperamas da vida, cercado por outros fanáticos que também eram viciados e chatos, especialmente aqueles moleques imbecis e piolhentos que ficavam dizendo “dá vuadêra” toda hora.


Lançado pela Capcom em 1989 para Arcade, nesse beat'em-up era possível escolher três personagens: Guy, Cody (meu preferido, por ser o mais equilibrado entre força e velocidade) e Haggar. Na primeira adaptação para consoles caseiros, feita para Super Nintendo, Guy foi retirado, assim como a opção de dois jogadores simultâneos e as “meninas” com trajes diminutos, em uma das maiores cagadas no pau da história dos 16-bits. Rolaria depois uma nova versão, chamada Final Fight Guy, dessa vez excluindo Cody. A única edição doméstica que trazia o game completo apareceria mais tarde, para o Sega CD. Ainda rolaria uma versão para o Nintendinho 8-bits, chamada Mighty Final Fight, uma espécie de sátira, com forte veia humorística.

Um fato que não passa despercebido pelos fãs de Rock é que os nomes de alguns personagens parecem remeter ao gosto musical dos programadores, como Axl, Slash, Poison e Sodom. O SNES ainda veria outras duas versões de Final Fight. Haggar apareceria em ambas, enquanto Guy retornaria na terceira – embora o enredo do segundo game tenha ligação direta com sua história. Ainda rolaram outros dois jogos com o nome da franquia para os consoles recentes. Mas honestamente, é melhor ir ver o filme do Pelé. Ou chamar a galera para jogar as velharias e distribuir porrada na bandidagem, como manda o figurino.



Cody batendo em Axl, Slash, Poison e Sodom
Fonte: Van do Halen

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