Dave Navarro, Perry Farrell, Chris Chaney e Stephen Perkins são a nova formação do Jane’s Addiction para os palcos
Com dois dos seus álbuns da fase inicial (“Nothing’s shocking”, de 1988, e “Ritual de lo habitual”, de 1990), o grupo californiano Jane’s Addiction entrou para os anais. Afinal, eles foram a fagulha que o Nirvana transformou em incêndio: o rock alternativo. Combinação de quatro músicos invulgares, com pendores para transformar música em um oceano de fúria, sexo e mistério, a banda, porém, nunca mais conseguiu repetir os feitos de duas décadas atrás. O mais próximo a que chegou foi esse seu novo álbum, “The great escape artist” (EMI).
Fonte: O Globo
Com dois dos seus álbuns da fase inicial (“Nothing’s shocking”, de 1988, e “Ritual de lo habitual”, de 1990), o grupo californiano Jane’s Addiction entrou para os anais. Afinal, eles foram a fagulha que o Nirvana transformou em incêndio: o rock alternativo. Combinação de quatro músicos invulgares, com pendores para transformar música em um oceano de fúria, sexo e mistério, a banda, porém, nunca mais conseguiu repetir os feitos de duas décadas atrás. O mais próximo a que chegou foi esse seu novo álbum, “The great escape artist” (EMI).
Depois de o vocalista Perry Farrell ter criado o festival Lollapalloza e o guitarrista Dave Navarro ter integrado os Red Hot Chili Peppers, eles chegaram a se reunir algumas vezes (recentemente, até com o relutante baixista original Eric Avery). Mas quem fez a coisa funcionar no novo disco foi David Sitek, do grupo TV on The Radio, que assumiu baixo, teclado, programações e composições de algumas faixas.
O sangue novo reanimou o Janes’s Addiction a fazer o que sabe melhor: um rock épico e pesado, filho de Led Zeppelin (o pulso firme do baterista Stephen Perkins conta mil pontos), com texturas sonoras sombrias, psicodélicas, típicas do pós-punk dos anos 1980. Sitek (que deixou a vaga de baixista nos shows para Chris Chaney) ajudou a embalar com elegância as canções de que participou e as deixadas pelo baixista anterior, Duff McKagan, ex- Guns N’Roses.
Das composições, algumas ficam perto do melhor que a banda já fez, como “Curiosity kills” (com belas pinceladas da guitarra de Navarro), “Irresistible force” e “Broken people”, balada power à moda Jane’s Addiction, que renova o legado para ouvidos virgens.
Fonte: O Globo
Nenhum comentário:
Postar um comentário